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segunda-feira, 26 de março de 2012

ACCESS POINT OU ROTEADOR WIRELESS, O QUE USAR?

Um roteador é usado para conectar redes diferentes entre si. No caso dos usuários domésticos e da maioria das pequenas empresas, o roteador é aquele equipamento que conecta a nossa rede à Internet. Este pequeno equipamento compartilha a internet (que vem de um modem ADSL, de um cabo ou de outro meio) com os demais equipamentos da nossa rede. A Internet entra numa porta chamada WAN e é compartilhada através das portas chamadas LAN do seu roteador. Na figura 1 a porta WAN é aquela porta à esquerda, destacada das demais. Já as portas LAN são aquelas numeradas de 1 a 4, à direita da porta WAN.


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Pois bem, o roteador da imagem acima só consegue compartilhar a internet através de cabo, ou seja, se eu tiver um notebook no local onde este roteador está instalado e quiser usar a internet que vem dele, precisarei conectar um cabo desse router ao meu notebook.
Já um roteador wireless…
Já um roteador wireless compartilha a internet tanto através de cabos, quanto através de suas antenas. Ou seja, você não precisará de cabos para conectar o seu notebook à internet. Abaixo você pode ver um roteador wireless e suas antenas que são usadas para transmitir o sinal sem fio:


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Note que alguns roteadores como o WRT54G2 não possuem antenas externas, mas possuem antenas internas que transmitem o sinal da mesma maneira. Abaixo está o WRT54G2, da Linksys:


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Resumindo: Um roteador wireless pega o sinal que vem diretamente da internet e compartilha ele através dos cabos e das suas antenas, permitindo o acesso sem fio à internet.

E um Access Point, o que ele faz?

Antes de mais nada, saiba que um AP e um Roteador Wireless são quase que iguais, fisicamente.


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Um Access Point, ou simplesmente AP, pode ter várias funções. A primeira delas é a função de repetir um sinal. Sabe quando você está com seu notebook bem longe da antena que propaga o sinal sem fio e esse sinal está bem fraquinho? Pronto, se você pôr um AP na metade do caminho para atuar como repetidor, ele vai pegar o sinal que estará chegando com 50% de intensidade, eliminará os ruídos e retransmitirá o sinal com 100% de intensidade. Em suma, ele serve para aumentar o alcance da sua rede sem fio.
A segunda função do AP é transformar o sinal que vem de um cabo, num sinal sem fio. Daí você me pergunta “Não é melhor comprar um roteador sem fio?”, daí eu volto à explicação sobre roteadores…
Um roteador é usado para conectar redes diferentes entre si.
Então se você quer pôr rede sem fio na sua empresa – que teoricamente está na mesma rede – você deve comprar um Access Point e não um roteador.
A terceira e última função de um roteador é transformar sinal sem fio em sinal com fio. Pode parecer meio estranho essa aplicação, mas imagine uma situação onde precisamos conectar duas filiais que distam 2km entre si e o custo para puxar cabos de fibra óptica é muito elevado. Nesta situação poderíamos conectar as empresas através de um link sem fio e posteriormente transformar esse sinal que trafega pelo ar em sinal trafegável por cabos.
Nem todo AP possui todas as funções. Ele pode ter somente uma dessas ou todas elas.
Resumindo: Se você quer aumentar o alcance do seu sinal seu fio, transformar o sinal cabeado em sinal wireless ou transformar sinal wireless em cabeado, use um AP.

Estudos de Caso
imageCaso 1: Tenho um modem roteado e só uso notebooks na minha casa. Que tipo de equipamento devo comprar?
Se o seu modem já for roteado, ou seja, se conecta sozinho à internet, sem precisar fazer discagem alguma no computador, então o correto seria você comprar um AP (já que não vai precisar compartilhar sua internet através de cabos), ligando o modem a ele e pondo-o pra transformar sinal cabeado em sem fio. Mas… Um AP normalmente custa o dobro de um roteador, então aconselho você a “desrotear” seu modem e conectá-lo à porta WAN do seu roteador wireless, economizando aí 50% do valor de um AP.
Caso 2: Na minha empresa já tenho um roteador que difunde sinal sem fio, mas em alguns cantos esse sinal não chega com uma boa intensidade, o que faço?
Você deve comprar um AP, fato. Agora o modo como ele vai operar só vai depender de onde ele deverá ser instalado. O ideal é que você mande um cabo do roteador/switch até o AP para que ele transforme o sinal cabeado em sinal sem fio. Dessa maneira é a comunicação é mais garantida e mais rápida, já que ela “caminhará” por uma mídia mais confiável, que é o cabo. Caso você não queira/possa mandar um cabo do roteador até o AP, ponha o Access Point num local onde o sinal chegue com uma intensidade maior que 30%, e ponha-o para atuar como repetidor.

MONTANDO UMA REDE SIMPLES

 

Uma rede de computadores permite o compartilhamento de arquivos, equipamentos (impressora, digitalizador – ou escâner), internet e vários outros recursos. Agora vou mostrar como de forma simples de montar e configurar uma pequena rede em computadores com Windows, estou fazendo com o XP Professional mas acredito que deva funcionar com o 2000 e o Vista também de forma semelhante e outras versões com certas adaptações.

 

Cabeamento


Basicamente você pode montar os cabos quase como quiser, mas existem padrões que ajudam principalmente se você não for o único que irá dar manutenção nessa rede, pois a padronização organiza melhor tudo.
Para montagem dos cabos você vai precisar:
  • de cabos, o mais comum é o cabo par trançado;
  • conectores, a maioria das placas de rede utiliza os conectores RJ-45;
  • placas de rede, uma para cada computador e compatíveis com os conectores;
  • um hub (switch burro) ou switch, no caso de redes com mais de 2 computadores;
  • um alicate crimpador, ou alicate de crimpagem.
Veja a estrutura de um conector:

Conector RJ-45

Pronto, agora que já está com todo o equipamento podemos iniciar a montagem da nossa rede. Os padrões de mostagem para os cabos determinam a ordem das cores para o posicionamento dos cabos, essa ordem depende também do tipo de rede. Para uma rede direta entre dois computadores usa-se a mesma configuração nas duas pontas do cabo, em uma rede maior utiliza-se a configuração chada crossover que altera a ordem dos cabos em uma das pontas, sendo os padrões chamados de T568A e T568B, e no caso da utilização de ambos (para uma rede maior, com switch) a mesma ponta deve estar conectada ao switch (sempre a T568A ou sempre a T568B), se for uma ligação direta não faz diferença quan pdrão seguir:

Cabeamento

Para montar os cabos, retire a capinha azul do cabo alguns centímetros, organize os fios de acordo como esqueme que melhor de aplica ao tipo de rede que pretende montar, após organizados os fios, corte-os aproximadamente do mesmo tamanho que o conector – um pouco menor -, e conecte – observe as figurar em caso de dúvidas -, depois de conectados use o alicate crimpador para apertar os fios no conector.

Alicate Crimpador

A figura acima mostra a parte utilizável de um alicate crimpador (clique para apliar), observe os números em vermelho: 1 é a lâmina a ser usada para cortar o cabo azul, observe que ela não fecha totalmente para não cortar os cabos internos; 2 é a parte usada para apertar os fios no conector, encaixa-se firmemente a ponta do conector já com os fios no alicate e aperte-se então; 3 é apenas uma lâmina de corte simples, você pode usá-la para cortas as sobras de fio.

 

Configuração


Agora que os computadores estão todos conectados entra si através do cabeamento, podemos configurar os computadores para usar esta estrutura (na verdade isso poderia ter sido feito antes da montagem dos cabos).
Vamos começar facilitando a vida do usuário: imagina se você tem uma rede com 60 computadores e quer buscar um arquivo em um deles, como acha que seria se tivesse que lembrar qual é a máquina com o ip 192.168.10.14, seria algo bem chato. Então o que temos que fazer é dar um nome aos computadores membros da nossa rede, para isso clique com o botão direito do mouse em “Meu computador” e vá em “Propriedades”, então vá na aba “Nome do computador” e lá procure o botão “Alterar” e clique nele, na janela que aparecer coloque em “Nome do computador” um nome para identificar o computador na rede, em “Grupo de trabalho” coloque o nome da sua rede. Pronto a vida do seu usuário já foi facilitada. Veja um exemplo na figura abaixo (clique para ver no tamanho real):

Nome do Computador

Agora precisamos fazer com que o computador possa ser localizado em rede, para isso ele deve ter um ip, o mais comum em redes de pequeno porte é usar ips do tipo 192.168.x.x, pra quem não sabe o ip é composto de quatro bytes, separados por vírgula, um byte pode ter valores numéricos entre 0 e 255, então os “x” nesse ip de exemplo pode ser qualquer número entre 0 e 255, vou colocar por exemplo 192.168.1.1 para um computador e 192.168.1.2 para o outro computador. Para configuar o ip vá ao Painel de controle e procure por “Conexões de rede e de Internet” e em seguida “Conexões de rede” (isso no modo de exibição por categoria) ou simplesmente “Conexões de rede” (no modo de exibição clássico), localize o ícone “Conexão local” e clique com o botão direito e clique em “Propriedades”.

Propriedades da Conexão Local

Se quiser compartilhar arquivos e impressoras bata marcar o item “Compartilhamento de arquivos e impressoras…” e se perguntar alguma coisa confirme.
Veja como fica o ip para o primeiro computador (clique pra ver no tamanho original):

TPC/IP

Se você for acessar a internet através de um único computador ponha em “Gateway padrão” o ip dele, e nele tembém coloque o próprio ip, se não for compartilhar internet (cada um se conectar por conta própria ou não haverá conexão) deixe esse campo em branco. Veja como ficaria um segundo computador que usa a mesma conexão que o primeiro (clique para ver em tamanho real):

TCP/IP

Depois disso tudo, ufa! Tá pronto! Se for preciso reinicie os compuadores. Se quiser fazer um teste na rede vá no menu “Iniciar” e clique em “Executar”, digite “cmd” (sem aspas) e na janela que aparecer digite “ipconfig” para ver o ip do computador, ou “ping x.x.x.x” onde x.x.x.x é o ip do computador que quer testar a conexão.

sábado, 24 de março de 2012

Tablets - Vantagens e Desvantagens.

Hoje vamos falar de um equipamento que não é um telefone, mesmo que possa fazer chamadas de voz usando softwares específicos; não tem o tamanho confortável nem o teclado de um computador; não  é portátil como um celular; não cabe na bolsa, se esta for pequena; não é perfeito para a digitação de textos, mas quem precisa disso, certo? Estamos falando de um aparelhinho que, a princípio, não só não se encaixa em categoria nenhuma como traz uma série de deficiências. Assim como o iPad, da Apple, e o Samsung Galaxy Tab, da Samsung, são os mais novos sonhos de consumo do mundo geek. Não se pode explicar muito bem o que são e para que servem, embora a maioria fique com a boca cheia d’água quando vê um!
Isto porque, não há dúvidas que os tablets são os gadgets do momento. Os tablets foram apresentados ao mundo no início de 2010. Mas a valorização do tablet como um produto de alta tecnologia começou mesmo após o lançamento do iPad da Apple. Sem dúvidas o produto surpreendeu com suas funções e design triunfante.
Muitas pessoas confundem os tablets com os e-readers (leitores de livros digitais), mas os tablets só lembram estes leitores no tamanho, as semelhanças param por aí. As telas dos tablets são coloridas e sensíveis ao toque, enquanto as dos e-readers são monocromáticas e não respondem à pressão dos dedos. E-readers servem exclusivamente para ler jornais, livros e revistas, enquanto tablets possuem outras funções.
Mas afinal, então o que é um tablet e o que você pode fazer com ele?
Um tablet é um computador em forma de prancheta eletrônica, sem teclado e com tela sensível ao toque. Tablets são dispositivos que estão entre smartphones e computadores/netbooks. Todos os tablets já vem com conexão Wi-Fi e alguns também usam conexão 3G.
O principal foco dos tablets está no acesso à internet. Navegação na web, e-mail e leitura e edição de documentos simples são algumas das principais atividades que podem ser feitas com eles. Outro grande apelo dos tablets são os aplicativos. Esses programas permitem acessar notícias e redes sociais em uma interface mais confortável, entre outras tarefas. Há aplicativos para as mais diversas funções, desde simuladores de guitarra e bateria até programas para ensino de química e biologia. O iPad, da Apple, é o tablet que tem o maior número de aplicativos.
Mas, temos que lembrar que um Tablet não é um pc ou notebook, tem sistema próprio, não tem DVD, teclado ou mouse, será tudo na tela e os aplicativos dependendo de qual for não é gratuito. Tem um limite de espaço que não pode ser trocado, e nem todos vão falar com sua impressora.

E como um tablet pode ser útil pra mim?
 
Há vários motivos que fazem um tablet ser útil. Citando apenas alguns:
- Não carregar mais uma tonelada de livros, você pode ter todos no seu tablet em formato digital
- Anotações, planilhas, documentos, imagens e internet totalmente portátil, sem esperar o tempo de carregamento de um notebook
- Mais leve e menos espaçoso que um notebook
Na verdade as vezes acho que são brinquedo de gente grande, talvez esta seja a melhor definição para um tablet. Ele não faz muita diferença quando o assunto é trabalho – a não ser que se adote um tecladinho e um apoio para que ele fique na posição de desktop. Eis uma boa saída para quem está querendo aposentar o notebook velho de guerra ou até mesmo, coitado, aquele netbook que chegou há tão pouco tempo e já está sendo posto de lado. O meu está – e agora fico tentando arrumar espaço para tudo isso dentro da bolsa. Porque o iPad é como o iPhone – acaba virando um bichinho de estimação, uma extensão do nosso corpo. Simplesmente porque carregam aquilo que mais amamos – as fotos, a organização pessoal, as mensagens queridas, os programas para falar com família e amigos onde quer que se esteja e, claro, um design arrebatador porque, como dizia o mestre Nelson Rodrigues, que me desculpem os feios, mas beleza é fundamental.

Mais e ai comprar ou não um Tablet ?

Eu diria que ter um tablet (seja em casa ou no escritório) é mais uma questão de estilo (e bom gosto, pois o visual do aparelho realmente dá aquele “ar de tecnologia de ponta”).
Com certeza é uma das grandes ferramentas que comprovam o nível da tecnologia da atualidade.
Só vale lembrar que visual não significa performance ou usabilidade.

Em tempo, eu ainda não tenho o meu tablet, mas como qualquer profissional de TI sonha em ter o seu, mesmo as vezes não sabendo no que vai usar....