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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Realidade Aumentada: Exemplos Práticos

Como funciona a Realidade Aumentada


Se você pensava que objetos pulando para fora da tela fossem coisa de filme de ficção científica, conheça a Realidade Aumentada. 

É impossível que objetos reais interajam com objetos virtuais, ou vice-versa, certo? Errado! Dê as boas vindas a uma tecnologia que já começou a revolucionar a maneira como o ser humano interage com as máquinas (e as máquinas com o ser humano): a Realidade Aumentada, ou (RA). Não se preocupe: ainda estamos longe de acontecimentos como os ilustrados em filmes como Matrix e Exterminador do Futuro, se é que eles serão possíveis algum dia. No momento, as máquinas estão ganhando mais “personalidade”, mas isso só significa que elas estão cada vez mais cordiais e responsivas às ações humanas.
De uma forma simples, Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real, possibilitando maior interação e abrindo uma nova dimensão na maneira como nós executamos tarefas, ou mesmo as que nós incumbimos às máquinas. Assim, se você pensava que objetos pulando para fora da tela eram elementos de filmes de ficção científica, está na hora de mudar seus conceitos. Aliás, o que acontece com a Realidade Aumentada é o contrário: você pulará para dentro do mundo virtual para interagir com objetos que só estão limitados à sua imaginação.

De onde veio isso?


Resumidamente, a Realidade Aumentada teve sua origem em algo muito simples: etiquetas. Os códigos de barras não estavam mais cumprindo com perfeição a tarefa de carregar todas as informações que se queria obter através de sua leitura. Por isso, foram criados os códigos 2D (duas dimensões), que permitiam o armazenamento de muito mais informação do que os códigos de barras. O que isso tem a ver com a Realidade Aumentada? Tudo!

Os códigos bidimensionais são justamente os responsáveis pela possibilidade de projetar objetos virtuais em uma filmagem do mundo real, melhorando as informações exibidas, expandindo as fronteiras da interatividade e até possibilitando que novas tecnologias sejam utilizadas, bem como as atuais se tornem mais precisas. A Realidade Aumentada é utilizada combinando-se um código de duas dimensões com um programa de computador.

Como funciona?

Três componentes básicos são necessários para a existência da Realidade Aumentada:
1. Objeto real com algum tipo de marca de referência, que possibilite a interpretação e criação do objeto virtual;
2. Câmera ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto real;
3. Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmera ou dispositivo.
O processo de formação do objeto virtual é o seguinte:
1. Coloca-se o objeto real em frente à câmera, para que ela capte a imagem e transmita ao equipamento que fará a interpretação.
2. A câmera “enxerga” o objeto e manda as imagens, em tempo real, para o software que gerará o objeto virtual.
3. O software já estará programado para retornar determinado objeto virtual, dependendo do objeto real que for mostrado à câmera.
4. O dispositivo de saída (que pode ser uma televisão ou monitor de computador) exibe o objeto virtual em sobreposição ao real, como se ambos fossem uma coisa só.
O vídeo abaixo é um exemplo de como a Realidade Aumentada pode ser usada. No caso apresentado, são utilizadas impressões aparentemente sem qualquer sentido, mas que já estão programadas no software de interpretação e são transformadas em objetos tridimensionais, como telefones e formas geométricas.


Em outras palavras, o software de Realidade Aumentada é programado com imagens, sinais ou ações pré-definidas e as respostas que deverão ser dadas a elas. Quando o programa recebe essas informações, ele as interpreta e exibe a resposta, que pode ser desde uma simples forma geométrica até objetos mais complexos, como animais que reagem a um carinho na barriga.

Diferentes tipos, para diferentes aplicações

A Realidade Aumentada não está restrita a uma única forma de realização. É possível utilizá-la tanto com imagens impressas, para geração de objetos — interativos ou não —, bem como sem qualquer tipo de objeto pré-definido, como você verá nos exemplos de aplicação que daremos em seguida.

Aplicações

A Realidade Aumentada não tem limite de aplicações. Ela pode ser usada no entretenimento, para criação de jogos muito mais interativos do que os já existentes; melhoria de processos da medicina, como cirurgias remotas, nas quais o médico pode estar a quilômetros de distância do paciente; indústria automobilística, facilitando a manutenção do carro pelo próprio dono, através de manuais de instrução interativos; além de milhares de outras alternativas que provavelmente ainda veremos serem criadas.
Você deve se lembrar dos “tamagochis”, ou bichinhos virtuais, como também eram chamados. Os pequenos aparelhos fizeram a cabeça de milhões de adolescentes nos anos 1990. Depois de pouco tempo, eles simplesmente desapareceram sem dar lugar a um sucessor. Mas os fãs desse tipo de brinquedo podem esperar um novo lançamento. A Sony, gigante do mundo dos eletrônicos e do entretenimento, tem o lançamento de um bicho virtual chamado EyePet, ainda para o ano de 2009.
Os donos de PlayStation devem conhecer o produto EyeToy, que é uma câmera que possibilita maior interatividade do jogador com o mundo virtual criado pelo console. O EyePet utilizará tecnologia de Realidade Aumentada para projetar um pequeno macaco na tela da televisão. Não há como descrever o tamanho da novidade, pois as imagens são simplesmente incríveis. Veja você mesmo o vídeo abaixo e fique boquiaberto.


Existe um desenho animado chamado “Yu-Gi-Oh”, no qual jogadores utilizam cartas para criar hologramas de monstros e fazê-los entrar em combate em um jogo extremamente competitivo. No PlayStation, temos o Eye of Judgement, um jogo no estilo “trading cards”, no qual os jogadores utilizam cartas com personagens que possuem atributos, poderes mágicos, habilidades de luta e outros. Com a câmera EyeToy, os jogadores não precisarão mais ficar só na imaginação, pois os personagens serão exibidos na tela da televisão e as batalhas ganharão vida!
O vídeo abaixo, apesar de não estar em uma boa qualidade, ilustra muito bem o grau de interatividade proporcionado pela Realidade Aumentada, em jogos e entretenimento — neste caso, o jogo Eye of Judgement.


A Realidade Aumentada também terá aplicações em dispositivos móveis. No caso dos bichos virtuais, o iPhone, da Apple, também terá uma versão chamada “Arf”. Trata-se de um cachorrinho que responderá a atitudes do dono, de uma forma parecida com a do EyePet, porém com certas limitações. O Arf, ainda não tem previsão de lançamento, pois a Apple ainda não tem uma plataforma para o iPhone que possibilite o funcionamento da tecnologia.


A publicidade já demonstra muito interesse pela tecnologia de Realidade Aumentada. Em um exemplo, podemos citar a campanha dos salgadinhos Doritos, que agora possuem em suas embalagens imagens aparentemente sem nenhum sentido, mas que quando mostradas para a sua webcam, dentro do site da promoção, fazem com que um personagem fã de Doritos salte para fora da embalagem e comece a aprontar. Os personagens podem até interagir entre si, através da sua rede de amigos no Orkut. 
Mas não pense que somente a indústria do entretenimento ganhará com o aperfeiçoamento da tecnologia de Realidade Aumentada. Em um próximo estágio no desenvolvimento da tecnologia, outras indústrias, e até mesmo o comércio, poderão tirar vantagem das facilidades da RA. Se você estiver em uma loja qualquer, por exemplo, e uma pessoa passar do lado de fora, a vitrine poderá mostrar o modelo, o preço e os tamanhos disponíveis da roupa que a pessoa estiver vestindo.

Quer testar?

Se você possui uma webcam, por mais velha que seja, ela é capaz de produzir sinais que podem ser interpretados por programas específicos, para que a imagem que aparece no monitor seja modificada e objetos sejam adicionados à ela. Já existem vários serviços online que permitem que você, usuário, tenha uma ideia da capacidade revolucionária da Realidade Aumentada.

Infinitas possibilidades

A Realidade Aumentada ainda está em uma fase inicial de desenvolvimento, mas aplicações incríveis já foram criadas para ela. Imagine poder abrir um livro qualquer e assistir à batalha do bandido contra o mocinho, naquela história épica e sangrenta. Nenhum monitor seria necessário, pois o livro viria com óculos especiais que criariam as imagens diante dos seus olhos, a cada nova página aberta. Ou ainda, suponha que você comprou o carro dos seus sonhos, mas não tem a menor ideia da quantidade de recursos que o veículo possui. A Realidade Aumentada permitiria que objetos virtuais fossem colocados na sua frente e dessem as instruções que você deveria seguir para mexer no complexo funcionamento do automóvel.
Como a Realidade Aumentada ainda está chegando ao mercado, você ainda poderá encontrar muitas ideias em processo de desenvolvimento e certamente muitas novidades ainda aparecerão. Mas e se você pudesse criar sua própria aplicação para a tecnologia? Qual seria a sua criação? Como você gostaria que ela fosse usada e que tipo de objeto apareceria para o usuário? Os comentários estão abertos. Solte a sua imaginação!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Preocupações com a computação em nuvem

Talvez as maiores preocupações sobre a computação em nuvem sejam segurança e privacidade. A idéia de entregar dados importantes para outra empresa preocupa algumas pessoas. Executivos corporativos podem hesitar em tirar vantagem do sistema de computação em nuvem porque eles não podem manter a informação de sua companhia guardadas a sete chaves.
O contra-argumento a essa posição é que as empresas que oferecem serviços de computação em nuvem vivem de suas reputações. É benéfico para essas empresas ter medidas de segurança confiáveis funcionando. Do contrário, ela perderia todos os seus clientes. Portanto, é de seu interesse empregar as técnicas mais avançadas para proteger os dados de seus clientes.
Privacidade é um outro assunto. Se um cliente pode logar-se de qualquer local para acessar aplicações, é possível que a privacidade do cliente esteja comprometida. Empresas de computação em nuvem vão precisar encontrar formas de proteger a privacidade do cliente. Uma delas seria usar técnicas de autenticação, como usuário e senha. Outra forma é empregar um formato de autorização (níveis de permissionamento) - cada usuário acessa apenas os dados e as aplicações que são relevantes para o seu trabalho.


Olhos privados estão te vigiando
Há alguns truques de hackers que poderiam causar grande dor-de-cabeça nas empresas de computação em nuvem. Um deles é chamado key logging. Um programa de key logging grava as teclas que foram apertadas. Se um hacker conseguir carregar um programa de key logging no computador da vítima, poderá estudar as teclas apertadas para descobrir nomes e senhas. Claro que, se o computador do usuário for apenas um terminal simplificado, seria impossível instalar o programa em primeiro lugar.

Algumas questões a cerca da computação em nuvem são mais filosóficas. O usuário ou a empresa que contrata o serviços de computação em nuvem é dono dos dados? O sistema de computação em nuvem, que fornece o espaço de armazenamento, é o dono? É possível para uma empresa de computação em nuvem negar a um cliente o acesso a esses dados? Várias companhias, empresas de advocacia e universidades estão debatendo essas e outras questões sobre a natureza da computação em nuvem.
Como a computação em nuvem vai afetar outras indústrias? Há uma preocupação crescente na indústria de TI sobre como a computação em nuvem poderia afetar os negócios de manutenção e reparo de computadores. Se as empresas trocarem para sistemas de computadores simplificados, elas terão poucas necessidades de TI. Alguns experts da indústria acreditam que a necessidade por empregos de TI vá migrar de volta para o back end do sistema de computação em nuvem.


Sistemas de computação autônoma

Outra área de pesquisa na comunidade de ciência da computação é a computação autônoma. Um sistema de computação autônoma é auto-gerenciável, o que significa que ele monitora a si mesmo e toma medidas para prever e reparar problemas. Atualmente, a computação autônoma é mais teoria. Mas se  ela se tornar realidade, poderia elminar a necessade de muitos empregos de manutenção de TI.

Aplicações da computação em nuvem

As apliações da computação em nuvem são praticamente ilimitadas. Com o middleware certo, um sistema de computação em nuvem poderia executar todos os programas que um computador normal rodaria. Potencialmente, tudo - do software genérico de processamento de textos aos programas de computador personalizados para um empresa específica - funcionaria em um sistema de computação em nuvem.

Quem é quem na computação em nuvem
Algumas das empresas pesquisando computação em nuvem são grandes nomes na indústria de computadores. Microsoft, IBM e Google estão investindo milhões de dólares em pesquisa. Algumas pessoas acham que a Apple deveria investigar a possibilidade de produzir uma interface de hardware para os sistemas de computação em nuvem.


Por que alguém iria querer recorrer a outro sistema de computador para rodar programas e armazenar dados? Aqui estão algumas razões:
  • Clientes poderiam acessar suas aplicações e dados de qualquer lugar e a qualquer hora. Eles poderiam acessar o sistema usando qualquer computador conectado à internet. Os dados não estariam confinados em um disco rígido no computador do usuário ou mesmo na rede interna da empresa.
  • Ela reduziria os custos com hardware. Sistemas de computação em nuvem reduziriam a necessidade de hardware avançado do lado do cliente. Você não precisaria comprar o computador mais rápido com a maior memória, porque o sistema de nuvem cuidaria dessas necessidades. Em vez disso, você poderia comprar um terminal de computador baratinho. O terminal poderia incluir teclado, mouse e poder de processamento suficiente apenas para conectar seu computador  à nuvem. Você também não precisaria de um disco rígido grande, porque você armazenaria toda a sua informaçãp em um computador remoto. Esse tipo de terminal é conhecido como "terminal burro", "thin client" e "zero client".
  • Empresas que dependem de computadores têm que ter certeza de estar com software certo no lugar para atingir seus objetivos. Sistemas de computação em nuvem dão a essas empresas acesso às aplicações para toda a corporação. As companhias não têm de comprar um conjunto de softwares ou licenças de software para cada empregado. Em vez disso,  a companhia pagaria uma taxa a uma empresa de computação em nuvem.
  • Servidores e dispositivos de armazenamento digital ocupam espaço. Algumas empresas alugam espaço físico para armazenar servidores e bases de dados porque elas não têm espaço disponível no local. A computação em nuvem dá a essas empresas a opção de armazenar dados no hardware de terceiros, removendo a necessidade de espaço físico no back end.
  • Empresas podem economizar dinheiro com suporte técnico. O hardware otimizado poderia, em teoria, ter menos problemas que uma rede de máquinas e sistemas operacionais heterogêneos.
  • Se o back end do sistema de computação em nuvem for um sistema de computação em grade, então o cliente poderia tirar vantagem do poder de processamento de uma rede inteira. Frequentemente, os cientistas e pesquisadores trabalham com cálculos tão complexos que levaria anos para que um computador individual os completasse. Em um sistema em grade, o cliente poderia  enviar o cálculo para a nuvem processar. O sistema de nuvem tiraria vantagem do poder de processamento de todos os computadores do back end que estivessem disponíveis, aumentando significativamente a velocidade dos cálculos.
O mesmo de sempre
A computação em nuvem poderia transformar os computadores domésticos em terminais simples. De certa forma, seria dar um passo para trás. Os primeiros computadores incluíam terminais de usuário fixos. Cada terminal tinha um monitor e um teclado, que apenas serviam como uma interface para o computador principal. Não havia como armazenar informação localmente no terminal.


Arquitetura da computação em nuvem

  • Quando falamos sobre um sistema de computação em nuvem, é de grande ajuda dividi-lo em duas seções: o front end e o back end. Eles se conectam através de uma rede, geralmente a Internet. O front end é o lado que o usuário do computador, ou cliente, vê. O back end é a seção "nuvem" do sistema.

O front end inclui o computador do cliente (ou rede de computadores) e a aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. Nem todos os sistemas de computação em nuvem tem a mesma interface para o usuário. Serviços baseados na Web, como programas de e-mail, aproveitam navegadores de internet já existentes, como o Internet Explorer e o Firefox. Outros sistemas têm aplicações próprias que fornecem acesso à rede aos clientes.


Você está virtualmente servido

Na maior parte do tempo, servidores não rodam em plena capacidade. Isso significa que há um poder de processamento sem uso indo para o lixo. É possível enganar um servidor físico, fazendo-o pensar que ele é múltiplos servidores, cada um rodando com seu próprio sistema operacional. A técnica é chamada de virtualização de servidor. Ao maximizar a saída de servidores individuais, a virtualização de servidor reduz a necessidade de máquinas físicas.

No back end do sistema estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação. Na teoria, um sistema de computação em nuvem inclui praticamente qualquer programa de computador que você possa imaginar, do processamento de dados aos videogames. Cada aplicação tem seu próprio servidor dedicado.
Um servidor central administra o sistema, monitorando o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que tudo funcione tranquilamente. Ele segue um conjunto de regras chamadas protocolos e usa um tipo especial de software chamado middleware. O middleware permite que computadores em rede se comuniquem uns com os outros.
Se uma empresa de computação em nuvem tem muitos clientes, é provável que haja uma alta demanda por muito espaço de armazenamento. Algumas companhias requerem centenas de dispositivos de armazenamento digitais. Sistemas de computação em nuvem precisam de pelo menos o dobro do número de dispositivos de armazenamento exigidos para manter todas as informações dos clientes armazenadas. Isso porque esses dispositivos, assim como todos os computadores, ocasionalmente saem do ar. Um sistema de computação em nuvem deve fazer uma cópia de toda a informação dos clientes e a armazenar em outros dispositivos. As cópias habilitam o servidor central a acessar máquinas de backup para reter os dados que, de outra forma, poderiam ficar inacessáveis. Fazer cópias de dados como um backup é chamado redundância.



Grades, nuvens e utilidades
A computação em nuvem está intimamente relacionada com a computação em grade e com a computação  sob demanda. No sistema de computação em grade, computadores da rede são capazes de acessar e usar os recursos de qualquer computador da rede. No sistema de computação em nuvem, isso apenas se aplica ao back end. Computação sob demanda (utility computing) é um modelo de negócios em que uma empresa paga à outra para acessar as aplicações do computador ou o armazenamento de dados.


Como funciona a computação em nuvem???


Vamos dizer que você é um executivo de uma grande empresa. Suas responsabilidades incluem assegurar que todos os seus empregados tenham o software e o hardware de que precisam para fazer seu trabalho. Comprar computadores para todos não é suficiente - você também tem de comprar software ou licenças de software para dar aos empregados as ferramentas que eles exigem. Sempre que você tem um novo contratado, você tem de comprar mais software ou assegurar que sua atual licença de software permita outro usuário.  Isso é tão estressante que você tem dificuldade para dormir todas as noites.

Como a computação em nuvem funciona
Breve, deve haver uma alternativa para executivos como você. Em vez de instalar uma suíte de aplicativos em cada computador, você só teria de carregar uma aplicação. Essa aplicação permitiria aos trabalhadores logar-se em um serviço baseado na web que hospeda todos os programas de que o usuário precisa para seu trabalho. Máquinas remotas de outra empresa rodariam tudo - de e-mail a processador de textos e a complexos programas de análise de dados. Isso é chamado computação em nuvem e poderia mudar toda a indústria de computadores.

Uma idéia não tão nova
Embora a computação em nuvem seja um campo emergente da ciência da computação, a idéia está por aí há anos. É chamada de computação em nuvem porque os dados e as aplicações existem em uma nuvem de servidores web.


Em um sistema de computação em nuvem, há uma redução significativa da carga de trabalho. Computadores locais não têm mais de fazer todo o trabalho pesado quando se trata de rodar aplicações. Em vez disso, a rede de computadores que faz as vezes de nuvem lida com elas. A demanda por hardware e software no lado do usuário cai. A única coisa que o usuário do computador precisa é ser capaz de rodar o software da interface do sistema da computação em nuvem, que pode ser tão simples quanto um navegador web, e a rede da nuvem cuida do resto.

Há uma boa chance de você já ter usado alguma forma de computação em nuvem. Se você tem um conta de e-mail com um serviço baseado na web, como Hotmail, Yahoo! ou Gmail, então você já teve experiência com computação em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail no seu computador, você se loga numa conta de e-mail remotamente pela web. O software e o armazenamento da sua conta não existem no seu computador - estão na nuvem de computadores do serviço.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

NASA quer pagar US$ 1,5 milhão para quem criar o carro voador ideal


Desafio consiste em desenvolver sistema de pilotagem autônoma e regras de trânsito para veículos do futuro.


Durante décadas, os fãs de ficção científica imaginaram um futuro em que os carros voariam. Seja no cinema, em desenhos animados, quadrinhos ou na literatura, sempre cogitamos que, daqui a alguns anos, as ruas serão substituídas pelos céus no que diz respeito ao transporte urbano. E parece que a NASA quer essa novidade para breve.
A agência norte-americana decidiu lançar o desafio e está disposta a pagar US$ 1,5 milhão — cerca de R$ 3 milhões na cotação atual — para quem conseguir apresentar a melhor proposta do transporte do futuro ideal. E não é preciso nem mesmo desenvolver o veículo, uma vez que basta apresentar o conceito.
De acordo com a NASA, a ideia é fazer com que as pessoas criem alternativas inteligentes sobre o que um carro autônomo — ou seja, sem motorista — deve e pode fazer, além de definir algumas regras de trânsito e de segurança entre esse tipo de equipamento. Um exemplo de resposta que a agência procura é um tipo de inteligência artificial que consiga identificar e evitar outro veículo mesmo sem a intervenção humana.

Como participar?


Não é porque você não precisa colocar um carro para voar sobre a sua cidade que o desafio vai ser simples. Para começo de conversa, é necessário enviar um documento de até cinco páginas explicando suas ideias para tornar o sistema de pilotagem inteligente algo viável.
Como dito, não basta somente pensar no carro voador em específico, mas na forma com que ele vai lidar com o trânsito. Além de evitar outros dispositivos semelhantes, é preciso levar em consideração outras questões, seja como se comportar durante um congestionamento ou elementos de segurança — que envolvem até mesmo outros tipos de veículos aéreos, como aviões e helicópteros. Quer ganhar US$ 1,5 milhão? Pense em formas de evitar acidentes com uma tecnologia que ainda não existe.
Para filtrar as propostas até chegar àquela que será, de fato, a escolhida, a NASA irá realizar várias etapas eliminatórias de "testes". Na primeira fase, por exemplo, os conceitos devem partir do pressuposto que os demais carros voadores são equipados com o mesmo sistema de comunicação e de localização, o que deixa tudo mais fácil.
Em um segundo momento, porém, essa uniformização sai de cena e é preciso imaginar uma forma de fazer com que esses dispositivos autônomos se reconheçam, mantenham uma distância segura e ainda utilizem um tipo de comunicação verbal para se comunicar com o controle de tráfego aéreo. Realmente, muito mais complexo.
Enfim, boa sorte a todos os competidores e, mais do que R$ 3 milhões em sua conta, esperamos ver o tão esperado carro dos Jetsons passeando por aí — e sem medo de que um deles caia em nossas cabeças.

Tecnologias incríveis que podem existir até o final da década


Embora seja impossível prever exatamente o que vai acontecer no futuro, nós podemos estudar a evolução e, a partir disso, estimar o provável andamento de alguns setores, como a tecnologia.
Há dez anos era impossível imaginar que teríamos smartphones tão poderosos quanto temos hoje. Nossos computadores daquela época não chegavam perto dos celulares de hoje em dia. Se isso hoje parece normal, o que podemos esperar para o restante da década? Que tipo de tecnologia vai existir até 2020?

 

2012


O ano de 2012 começou cheio de novidades. Vimos o surgimento dos ultrabooks, que prometem um desempenho formidável em máquinas finas e leves. Junto com eles, vimos uma nova categoria de equipamentos surgir: os notebooks híbridos, que trazem o conforto de um teclado completo associado a uma tela sensível ao toque que pode ser utilizada unicamente como tablet, apenas removendo o periférico.
O primeiro console da próxima geração, o Wii U da Nintendo, deve chegar até o final do ano com um controle que mistura os joysticks tradicionais com as funcionalidades de um tablet.
A Samsung lançou o Galaxy S3 e a Apple lançou o iPhone 5. A empresa de Steve Jobs moveu um processo contra a Samsung acusando a coreana de plágio. A Apple venceu e teve direito a uma indenização de mais de 1 bilhão de dólares. Não que isso seja um problema para a Samsung, que continua vendendo smartphones como água.
Em 2012, também demos o novo passo na era da exploração espacial. A nave Curiosity pousou em Marte para tentar encontrar vestígios de vida no solo do Planeta Vermelho. A nave conta com um laboratório completo pronto para analisar as amostras que recolher. Todas as informações são enviadas em tempo (quase) real para a NASA, aqui na Terra.


Os paralíticos vão caminhar novamente. 

Não, isso não é milagre mas tecnologia. Uma espécie de cérebro mecânico permite que os portadores de paralisia controlem próteses como se fossem seus próprios membros, fazendo com que eles possam caminhar e se movimentar novamente.

 

2013


A ascensão do papel digital.  


Os leitores de livros digitais prometeram uma revolução completa no modo como consumimos informação, mas isso ainda não aconteceu por completo. Essa mudança está próxima de acontecer, porém: conforme novos produtos chegam ao mercado, a tecnologia tende a diminuir de preço consideravelmente.
O resultado disso é mais informação disponível e de maneira mais veloz mesclando texto, som e vídeo. Em breve, é possível que os últimos jornais de papel deixem de existir e passem completamente para o formato digital.

Internet muito mais rápida nos dispositivos móveis.  

Enquanto hoje nós tentamos ter pelo menos um sinal de internet decente aqui no Brasil, é provável quem em 2013 o padrão mundial de conexão móvel seja o 4G, aumentando muito a velocidade de transmissão dos dados.
Até lá, é possível que as operadoras nacionais já tenham ampliado a sua capacidade e nós possamos utilizar pelo menos um sinal 3G com velocidade aceitável.

O Olho de Gaia


O telescópio de 1 bilhão de pixels vai entrar em atividade em 2013 com a tarefa de mapear o espaço de uma maneira nunca antes vista. O objetivo principal do telescópio é estudar a Via Láctea, a nossa galáxia. Além disso, ele também vai examinar todos os pontos do universo visível.

 

2014


Cartões de memória de 1 terabyte.  

Segundo a Lei de Moore, a capacidade dos dispositivos tende a dobrar a cada 18 meses. Por essa lógica, é fácil imaginar que teremos cartões SD com 1 terabyte em 2014.
Nós ainda não precisamos disso tudo hoje em dia, mas isso certamente vai mudar em um futuro próximo. A capacidade das câmeras digitais vem crescendo a cada dia e, para armazenar os dados, precisamos de cada vez mais espaço. Os aparelhos celulares e dispositivos móveis em geral seguem pelo mesmo caminho, com softwares cada vez mais exigentes.
Hoje já é comum um jogo para celular ocupar mais de 2 gigabytes de espaço em disco; junte isso a uma grande biblioteca de músicas, vídeo e fotos em alta definição e logo você percebe que a necessidade de cartões de memória maiores é cada vez mais alta.

O primeiro voo ao redor do globo com um avião movido a energia solar.  


Essa vai ser a primeira vez que uma viagem desse porte será realizada. Mesmo que as aeronaves comerciais ainda estejam longe de voar com energia solar, precisamos lembrar que a evolução está acontecendo rapidamente.
A humanidade levou milênios até descobrir como voar e menos de um século até aprender a fazer isso com energia solar. Quando essa tecnologia chegar aos voos comerciais, teremos uma mudança radical no sistema de transporte mundial.

O navio quebra-gelo mais avançado da história.  

O Aurora Borealis está sendo construído por um grupo de países europeus com o objetivo de estudar os polos e entender as mudanças bruscas de temperatura que vêm ocorrendo no mundo atualmente. Com o navio, os cientistas poderão entender as alterações climáticas com mais facilidade, além de prever catástrofes naturais com mais eficiência.

Sequenciamento de DNA por US$ 100

Pelos menos isso é o que promete uma empresa chamada BioNanomatrix. Isso será possível porque o fundador da empresa, Han Cao, desenvolveu um sistema que pode sequenciar o DNA de forma muito barata.
Através disso, os médicos vão poder determinar prognósticos específicos para cada pessoa, principalmente em casos de câncer. Conhecendo o genoma do paciente, o tratamento pode ser muito mais específico e eficiente.

 

2015


A primeira cidade livre de energia à base de carbono do mundo.  

Masdar City está sendo construída próxima a Abu Dhabi. A cidade poderá abrigar mais de 50 mil pessoas e vai utilizar apenas energia solar e outras fontes de energia limpa para alimentar a infraestrutura.

Impressoras 3D dentro de casa.  


Atualmente, as impressoras 3D ainda são dispositivos estranhos para a maioria de nós. Além de custarem muito caro, operar os equipamentos requer um conhecimento avançado em computação 3D e modelagem de objetos.
Contudo, até 2015, isso deve ter diminuído muito. Inúmeros projetos procuram facilitar o trabalho para o usuário comum e tudo indica que em poucos anos todos nós poderemos criar objetos em casa com a mesma facilidade que imprimimos um trabalho escolar hoje em dia.

 

2016


Turismo espacial para todos.  


O turismo espacial já existe e é uma realidade, pelo menos para quem tem muito dinheiro. Atualmente, se você quiser passar alguns dias a bordo da Estação Espacial Internacional, precisa desembolsar a bagatela de US$ 30 milhões de dólares.
Quem não tem uma ambição tão grande como essa  pode embarcar em um voo da Virgin Galactic por apenas US$ 200 mil e dar algumas voltas na órbita da Terra.
Contudo, esse mercado vem crescendo rapidamente e novas companhias (Space Island, Galactic Suite e Orbital Technologies) prometem oferecer viagens espaciais a preços muito mais competitivos. Os valores devem variar de US$ 10 mil para uma viagem orbital e US$ 1 milhão para uma estadia de cinco noites em uma suíte de hotel espacial.

Pílula de proteção solar.  

Cientistas estão conseguindo estudar o modo como alguns corais se protegem dos raios do sol e, através de engenharia reversa, vão produzir pílulas que, ao serem ingeridas, proporcionam proteção contra os raios do sol. Será que os fabricantes de cremes de proteção solar já estão ficando preocupados com a novidade?

Os mamutes voltarão à vida.  


Pelo menos isso é o que garante o Centro de Desenvolvimento Biológico de Riken, no Japão. Os cientistas planejam reviver esses monstros pré-históricos para tentar entender um pouco mais de sua história. Para fazer isso, os pesquisadores pretendem utilizar um processo de clonagem que, segundo eles, funcionou com ratos que ficaram congelados por 16 anos.
Se o processo funcionar, não é difícil imaginar que em breve poderemos ter parques com dinossauros de verdade correndo pelos campos.

 

2017


Caneta laser que pode fechar ferimentos.  

Imagine que você está sozinho, fazendo uma caminhada pelo mato, quando acaba se distraindo e sofre um acidente: uma pedra faz um corte profundo em sua perna. Você consegue fazer um torniquete e estancar parte do sangramento, no entanto não pode se movimentar, pois o sangramento poderia aumentar. Para piorar, você está sozinho e longe da civilização.
Se você estiver em 2017 e carregar uma caneta laser, será possível cauterizar os ferimentos rapidamente e estancar o sangramento, fazendo com que você possa procurar ajuda. O dispositivo está sendo desenvolvido em Israel pelo doutor Abraham Katzir.

 

2018


Light Peak (Thunderbolt).  

A grande quantidade de informação trafegando pelas redes já está sendo superior à capacidade oferecida pelas infraestruturas. A tecnologia Thunderbolt da Intel promete oferecer uma taxa de transferência de arquivos muito mais alta do que temos atualmente.
Entretanto, a Intel não é a única empresa investindo no setor. Ultimamente já estamos vendo inúmeras melhorias nos sistemas de transferência de dados.

Robôs espiões do tamanho de insetos.  


Se até no Área 42 nós já construímos robôs-insetos, como a tecnologia vai nos surpreender nos próximos anos? Brincadeiras à parte, atualmente já temos laboratórios pesquisando o desenvolvimento de robôs em escala microscópica. Essas máquinas seriam direcionadas para o ramo da espionagem e possuem uma grande arma secreta: são imunes a inseticidas.

 

2019


Computadores que pensam como os humanos.  


Segundo alguns especialistas, em 2019 a capacidade dos computadores será a mesma dos cérebros humanos. Quem diz isso é o futurista Ray Kurzweil  que em seu livro “A Era Das Máquinas Espirituais” afirma que a evolução da tecnologia é exponencial e não linear.
No século 21, garante Ray, não teremos apenas 100 anos de evolução, e sim 20 mil anos. Com máquinas tão inteligentes quanto os humanos, os avanços em qualquer área poderão caminhar muito mais rápido.

Web 3.0.  

Ter dificuldade para compreender o que Web 2.0 ou 3.0 significa é normal, já que não existe uma divisão clara entre as mudanças. Podemos definir a Web 1.0 como aquela em que as páginas eram estáticas e baseadas em hyperlinks. A Web 2.0 conta com mais conteúdo multimídia e é fortemente baseada na integração social.
A Web 3.0 deve trazer o conteúdo direcionado para cada um de nós através de algoritmos inteligentes que vão filtrar toda a informação. Não seremos mais tratados como um grupo específico de pessoas, mas sim como indivíduos com interesses particulares. A chamada Web Semântica já está em desenvolvimento, mas ainda é muito cedo para que ela demonstre o seu potencial completo.

Reator de fusão.  


A energia proveniente de um reator de fusão ainda parece coisa da ficção científica. Isso porque não vimos até hoje um modelo eficiente de extrair muita energia de uma fonte pequena de recursos; principalmente porque o calor gerado dentro de um reator desses chega facilmente aos 100 milhões de graus Célsius.
Contudo, já existe um reator desse tipo em construção na França. A usina deve entrar em funcionamento em 2019 e deve atingir o máximo de sua capacidade apenas em 2030.

 

2020


Carros à prova de acidentes.  


  
Os acidentes automobilísticos provocam milhões de mortes todos os anos em todo o mundo. A Volvo é uma empresa que sempre ergueu a bandeira da segurança em primeiro lugar e promete para 2020 carros com sensores de todos os tipos para impedir que esses acidentes aconteçam.
O que esperar até o final da década? Será que, com toda essa evolução, nossa vida vai melhorar ou piorar? É um fato incontestável o quanto a internet e tudo relacionado a ela mudou o mundo e como nos relacionamos com as pessoas.
Nosso trabalho, nossas amizades e nossas famílias: tudo está conectado. Hoje possuímos smartphones com centenas de vezes mais capacidade que nossos computadores tinham dez anos atrás. Será que daqui a dez anos teremos computadores centenas de vezes mais inteligentes que nós?
Uma coisa é certa: prever o futuro é uma tarefa impossível, principalmente porque a tecnologia, por si só, é completamente imprevisível. Se algo não é possível de ser feito, isso é apenas um pequeno obstáculo para que a evolução encontre outros meios.